domingo, 4 de março de 2012

*-*




Eu vivia caindo em armadilhas. Sabe aquele lado fraco da mente, que fica pulsando toda hora dizendo pra gente se arriscar, se jogar, e não ter medo? É, esse mesmo, e no final a gente sempre se joga e sempre se perde.
Se pega escutando aquela música, daquele artista que você disse que nunca ouviria na sua vida, e não tem desculpa que é só um projeto paralelo, que é uma música diferente que resolveu ouvir, isso na verdade tem um nome: sintomas do amor. Se não amor, algo perto disso, aquilo que vem antes, que te deixa com aquela inquietação dentro do peito, é tipo um bichinho, que anda, pica, pinica, incomoda e você fica desesperada a procura de um remédio que o mate, mas o pior, é que você é humana demais e tem dó, deixa ele viver, só mais um pouquinho vai. Mas ele só se alimenta e cresce, se alimenta da esperança, das palavras bonita, dos sorrisos e dos gestos queridos e cresce, cresce, cresce, cresce… e vai ocupando mais espaço, sufocando e tudo vai só complicando, enquanto você se perde, perde cada vez mais.
Talvez o problema seja só eu mesma e meu medo da insegurança, eu gosto de estabilidade e essas coisas me tiram dela, me deixam inquieta, fervendo, com o peito borbulhando. Ahhhh amor. Será que você não poderia sair daqui? Mas essa vez é a última, e eu não vou cair mais, eu juro, é a última, aprendi ( pelo menos até o próximo texto ridículo falando de amor).

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